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Após ter passado pelo Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, a Custódia de San Ignacio de Bogotá, mais conhecida como “La Lechuga” está desde 19 de Setembro no Museu do Louvre, em Paris.
Todas as imagens © Museo de Arte, Banco de la República
Portugal e Espanha tiveram grande tradição na feitura de custódias de grande aparato. Por cá, o rei D. João V, o magnânimo, faustoso devoto do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), mandou executar a famosa Custódia da Partiarcal, em ouro e milhares de pedras preciosas, que hoje se encontra em exposição no Tesouro da Sé de Lisboa. Em 1700, logo nos alvores do reinado de FIlipe V de Espanha, na longínqua região de Nova Granada, território sob domínio espanhol que incluía a actual Colômbia, Panamá e partes da Venezuela, começou a construir-se uma das mais opulentes alfaias religiosas de sempre.
Este tesouro nacional da Colômbia de inícios do séc. XVIII, executada entre 1700 e 1707 pelo ourives espanhol José Galaz ao serviço dos jesuítas, tem 80 centímetros de altura e mais de 9 kg de peso. É feita em ouro, com aplicações de esmaltes e pedras preciosas, de que se destacam as quase 1490 esmeraldas colombianas de invulgar qualidade. Estas valiosas gemas verdes de Nova Granada ainda hoje ocupam um lugar de excelência no panorama gemológico mundial, sendo a expressão “esmeralda colombiana” sinónima de “esmeralda de qualidade”. É, aliás, o a cor verde da peça oferecida pelas abundantes esmeraldas, que está por trás do seu nome popular “La Lechuga” que significa “a alface”. Além das muitas esmeraldas, quase todas de uma qualidade extraordinária na cor e na transparência, a alfaia conta ainda com 62 pérolas naturais barrocas pescadas na região da meso-américa, 28 diamantes, 168 ametistas de que se destacam as facetadas de boa cor, 12 rubis, uma safira azul e um grande citrino.
Este tesouro nacional da Colômbia de inícios do séc. XVIII, executada entre 1700 e 1707 pelo ourives espanhol José Galaz ao serviço dos jesuítas, tem 80 centímetros de altura e mais de 9 kg de peso. É feita em ouro, com aplicações de esmaltes e pedras preciosas, de que se destacam as quase 1490 esmeraldas colombianas de invulgar qualidade. Estas valiosas gemas verdes de Nova Granada ainda hoje ocupam um lugar de excelência no panorama gemológico mundial, sendo a expressão “esmeralda colombiana” sinónima de “esmeralda de qualidade”. É, aliás, o a cor verde da peça oferecida pelas abundantes esmeraldas, que está por trás do seu nome popular “La Lechuga” que significa “a alface”. Além das muitas esmeraldas, quase todas de uma qualidade extraordinária na cor e na transparência, a alfaia conta ainda com 62 pérolas naturais barrocas pescadas na região da meso-américa, 28 diamantes, 168 ametistas de que se destacam as facetadas de boa cor, 12 rubis, uma safira azul e um grande citrino.
Em 1985, a custódia foi comprada pelo Banco de la República da Colômbia e está patente ao público no Museo de Arte na capital, Bogotá. Depois de ter visitado o Museu do Prado em Madrid, em 2015, este soberbo tesouro colombiano passou recentemente pelo Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa e está agora, até dia 15 de Janeiro de 2018 no Museu do Louvre em Paris. Ao que consta, não mais a peça sairá do seu país de origem após o regresso da curta tourné europeia.
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